Introdução
O envelhecimento da população é
um fenômeno que vem ocorrendo rapidamente nas últimas décadas, provocando
mudanças na vida das pessoas, principalmente com relação à saúde. O estímulo a
hábitos saudáveis é uma das melhores soluções para manter a qualidade de vida
dos idosos e reduzir ao máximo o período de morbidade, em que as doenças são
mais intensas.
Ter uma
alimentação adequada e balanceada, praticar exercícios físicos regularmente,
diminuir a automedicação, ter uma convivência social estimulante e atividades
prazerosas que atenuem o estresse, reduzindo os danos decorrentes do consumo de
álcool e tabaco são ações que promovem modos de vida favoráveis à saúde e
à qualidade de vida contribuindo para um envelhecimento ativo e saudável.
Promover o envelhecimento ativo e saudável
significa prevenir a perda de capacidade funcional da população idosa
através da preservação da sua independência física e psíquica, bem como
garantir o acesso a instrumentos diagnósticos adequados, a medicação e a
reabilitação funcional.
A
atividade física regular para as pessoas que atingiram a fase denominada
envelhecimento, não pode ser considerada algo novo. Relativamente novo é o
respaldo científico que a atividade física na terceira idade tem recebido.
A difusão do exercício físico para idosos tem
se tornado uma estratégia simples, barata e eficaz tanto para diminuir os
gastos com saúde quanto para melhorar a qualidade de vida, o que tem sido
demonstrado em inúmeros estudos.
REFERENCIAL
TEÓRICO
Histórico
do envelhecimento
Desde o
nascimento a vida se desenvolve de tal forma que a idade cronológica passa a se
definir pelo tempo que avança. e o tempo se influenciam mutuamente, produzindo
profundas mudanças nas subjetividades e diferentes representações passam a ser problemáticas fundamentais no
processo do envelhecimento humano, e aparecem de forma reiterada no discurso
dos idosos, embora possam adquirir diferentes nuanças e intensidades dependendo
da sua situação social e da própria estrutura psíquica (GOLDFARB, 1998).
Corpo e
tempo se entrecruzam no devir do envelhecimento, e como consequência disso, nascerá
as diversas velhices. Entretanto, se cada pessoa tem a sua velhice singular, as
velhices passam a ser incontáveis e a definição do próprio termo torna-se um
impasse. Afinal, uma pessoa é tão velha, tendo como referencial algum tipo de
declínio orgânico, ou são as maneiras pelas quais as outras pessoas passam a
encará-las que as confinam num reduto denominado Terceira Idade.
Na
década de 60, apenas 5% da população tinham mais que 60 anos, as previsões para
2020 são 13% da população com essa idade ou mais. Entretanto, a transformação
da velhice em problema social não pode ser encarada apenas como decorrente do
aumento demográfico da população idosa. Dessa maneira, a problemática do
envelhecer órbita mais em torno do funcionamento da sociedade no qual está
inserida do que no volume da mesma (Dourado e Leibing, 2002). Trabalho
preventivo em relação aos idosos visando, principalmente, prepará-los para um
melhor enfrentamento deste período.
É
fundamental que se perceba que o envelhecimento não é somente um “momento na
vida do indivíduo, mas um ‘processo’ extremamente complexo e pouco conhecido,
com implicações tanto para quem o vivencia como para a sociedade que o suporta
ou assiste a ele” (Fraiman, 1995, p.19). Segundo Bacelar (1999), trata-se de um
conjunto de alterações psicofísicas do organismo da pessoa e de sua maneira de
interagir com o meio social no qual está inserida.
A Organização Mundial da Saúde (OMS)
classifica o envelhecimento em quatro estágios:
Meia-idade:
45 a 59 anos;
Idoso (a): 60 a 74 anos;
Ancião: 75 a 90 anos;
Velhice extrema: 90 anos em diante.
Alguns ainda preferem direcionar suas vidas
para a religiosidade, a contemplação, fazer trabalhos humanitários e sociais,
investindo na vida de outra forma e sentem-se felizes em agir assim. Percebe-se,
então, que há várias formas para se viver depois dos idos sessenta anos e não
poucos como se pode pensar. Em contrapartida, ainda para alguns, à velhice, tal
qual a concebem, continuará a ser o reduto de orações diversificadas, que
tentam compensar carências afetivas e doenças que sinalizam o fim iminente.
A característica principal da velhice é o
declínio, geralmente físico, que leva as alterações sociais e psicológicas.
A
realidade brasileira marginaliza as pessoas idosas. Isto não costuma ocorrer em
outras culturas, como por exemplo, a cultura oriental que integra intensamente
os idosos à vida social. Para estes, o velho não é sinônimo de senil e sim um
sábio, transcendendo a conotação pejorativa dos brasileiros que, muitas vezes,
não veem a hora de internar seus idosos quando não os segregam dentro de suas
próprias famílias.
Exercícios na terceira idade
O envelhecimento da população é um fenômeno que vem
ocorrendo rapidamente nas últimas décadas, provocando mudanças na vida das pessoas,
principalmente com relação à saúde. O estímulo a hábitos saudáveis é uma das
melhores soluções para manter a qualidade de vida dos idosos e reduzir ao
máximo o período de morbidade, em que as doenças são mais intensas.
O desenvolvimento de programas de Promoção da
Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças tem como objetivo a mudança do modelo
assistencial no sistema de saúde e a melhoria da qualidade de vida dos
beneficiários de planos de saúde.
O exercício físico é benéfico em todas as
idades, auxiliando sempre na manutenção saúde, bem-estar e qualidade de vida.
Os alongamentos são de suma
importância, para prevenção de lesões, e para o ganho de amplitudes dos idosos,
devendo ser priorizados durante o programa de exercícios.
Dados científicos já relacionam longevidade a
exercícios físicos na terceira idade. Já está provado que eles ajudam a chegar
a uma idade avançada com saúde e disposição. Viver bem e bastante é um desejo
da maioria das pessoas. Uma alimentação adequada, combinada com uma dieta
equilibrada e atividades diárias, são fatores facilitadores para uma boa
qualidade de vida em qualquer fase. Depois de certa idade o corpo não é mais o
mesmo.
Com o
tempo, tem-se uma perda significativa, de todas as capacidades motoras, tais
como: Flexibilidade, equilíbrio, coordenação motora, força, além de uma grande
perda da massa muscular e óssea resultando assim em um aumento da gordura
corporal. A atividade física na terceira idade entra como um elemento
indispensável, para retardar o processo de envelhecimento.
Benefícios
Dentre os benefícios obtidos, alguns são:
maior resistência corporal, flexibilidade, força muscular, equilíbrio e
melhorias nas realizações das atividades práticas do dia-a-dia. Segundo
especialistas, o exercício físico também pode ajudar na manutenção e na melhora
da memória, já que pela repetição e dificuldade na realização dos movimentos
exigidos, trabalha-se a concentração, a atenção, o raciocínio e o aprendizado
motor.
Com o passar dos anos, corpo e organismo vão
envelhecendo, dando espaço, principalmente a partir da terceira idade, a sérias
doenças. Por isso, é preciso cuidar da saúde desde cedo, numa tentativa de
prevenir essas enfermidades.
Abaixo estão listadas, de acordo com o Ministério
da Saúde, as principais doenças que ocorrem com maior intensidade
entre os idosos, quais são suas causas, seus sintomas e os métodos preventivos
para cada uma delas:
Doenças cardiovasculares,
como o infarto e a insuficiência cardíaca, são provocadas pela falta de
atividades físicas (sedentarismo), por causa do fumo e devido à alimentação não
saudável. Seus principais sintomas são: falta de ar, dor no peito, inchaço e
palpitações. Para prevenir esse tipo de doença é fundamental a prática de
exercícios físicos periodicamente, não fumar e manter o controle do peso e do
colesterol (taxa de gordura no sangue), seguindo uma alimentação balanceada e
saudável;
A diabetes é provocada, também pelo sedentarismo,
obesidade e, ainda, é uma doença genética. Seus principais sintomas são: muita
sede e aumento no volume de urina. Para prevenir, é preciso controlar o peso e
a taxa de glicose no sangue. As pessoas que já tem casos de diabéticos na
família devem redobrar os cuidados e seguir rigorosamente uma dieta rica em
nutrientes e com o mínimo de açúcar
possível;
A osteoporose, talvez
uma das doenças mais perigosas, pois não possui sintomas aparentes, sendo,
geralmente, diagnosticada pelas fraturas, que ocorrem devido ao enfraquecimento
dos ossos. Suas principais causas são o fumo, sedentarismo e falta de cálcio.
As mulheres são até sete vezes mais atingidas que os homens. Para prevenir,
mais uma vez, é necessário praticar atividades físicas regularmente, não fumar
e seguir uma alimentação rica em cálcio;
O AVC (Acidente
Vascular Cerebral) ou
derrame também é muito comum entre os idosos. Essa doença é causada pela
pressão alta, fumo, sedentarismo, obesidade e alto colesterol. Seus principais
sintomas são tontura, desmaio e paralisia súbita. A prevenção é feita através
da prática de atividades físicas regulares, controle do peso, da pressão
arterial e do colesterol.
Principais doenças prevenidas pela atividade
física:
Doenças cardíacas e
acidente vascular cerebral (AVC): A prática regular de exercícios pode ajudar a
prevenir doenças cardíacas e AVCs, fortalecendo o músculo cardíaco, reduzindo a
pressão arterial, aumentando os níveis de HDL (colesterol bom), diminuindo os
níveis de LDL (colesterol ruim) e melhorando a circulação. Estes fatores também podem diminuir o risco de doença vascular
periférica.
Hipertensão arterial: A atividade física pode reduzir a pressão arterial de pessoas hipertensas. Além disso, reduz a gordura corporal, que também está relacionada com níveis elevados de pressão arterial.
Diabetes: No caso de pessoas que não dependem da insulina, os exercícios físicos reduzem a gordura corporal e ajudam a prevenir e controlar a doença
Obesidade: A atividade física ajuda a reduzir a gordura corporal e aumentar a massa muscular, provocando o aumento do consumo de calorias pelo organismo. Em associação com uma alimentação adequada, ajuda a controlar o peso e combater a obesidade, importante fator de risco para várias doenças.
Hipertensão arterial: A atividade física pode reduzir a pressão arterial de pessoas hipertensas. Além disso, reduz a gordura corporal, que também está relacionada com níveis elevados de pressão arterial.
Diabetes: No caso de pessoas que não dependem da insulina, os exercícios físicos reduzem a gordura corporal e ajudam a prevenir e controlar a doença
Obesidade: A atividade física ajuda a reduzir a gordura corporal e aumentar a massa muscular, provocando o aumento do consumo de calorias pelo organismo. Em associação com uma alimentação adequada, ajuda a controlar o peso e combater a obesidade, importante fator de risco para várias doenças.
Dor lombar: Melhorando a força
muscular, a flexibilidade e a postura, a atividade física ajuda a prevenir
dores lombares.
Osteoporose: Os exercícios físicos favorecem a formação dos ossos e podem evitar a perda óssea associada ao envelhecimento.
Estudos sobre os efeitos psíquicos da atividade física demonstram que a prática regular de exercícios pode melhorar o humor e a autoestima devido a produção de endorfina.
Pesquisas importantes mostram que a atividade física pode, também, combater a depressão e a ansiedade.
Osteoporose: Os exercícios físicos favorecem a formação dos ossos e podem evitar a perda óssea associada ao envelhecimento.
Estudos sobre os efeitos psíquicos da atividade física demonstram que a prática regular de exercícios pode melhorar o humor e a autoestima devido a produção de endorfina.
Pesquisas importantes mostram que a atividade física pode, também, combater a depressão e a ansiedade.
Conclusão:
O exercício físico é benéfico em todas as idades, auxiliando sempre na
manutenção saúde, bem-estar e qualidade
de vida.
A difusão do exercício físico para idosos tem se tornado uma estratégia
simples, barata e eficaz tanto para diminuir os gastos com saúde quanto para
melhorar a qualidade de vida, o que tem sido demonstrado em inúmeros estudos.
Referências:
http://www.atividadesfisicas.com.br/atividade-fisica-na-terceira-idade/ Acesso em 01/05/2014
GOBBI, S. Atividade física para
pessoas idosas e recomendações da organização mundial de saúde de 1996. Revista
Brasileira de Atividade Física e Saúde. V. 2, N. 2, Pág. 41 – 49, 1997
http://www.saude.ba.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=143&catid=2&Itemid=17
Acesso em 01/05/2014
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